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Nutrição

Uma Alternativa Ao Peixe | O Impacto Do Covid-19 Nos Níveis De Atividade | Estudos de Fitness

Uma Alternativa Ao Peixe | O Impacto Do Covid-19 Nos Níveis De Atividade | Estudos de Fitness
Evangeline Howarth
Escritor4 anos Atrás
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Se és como nós e gostas de estar a par das últimas novidades do mundo do fitness e – o que é mais útil – da investigação nesta área, não vais querer perder os nossos artigos sobre estudos de fitness recentes. De maneiras de maximizar os resultados dos treinos aos factos mais curiosos sobre ciência nutricional, há muito para absorver de estudos provenientes de todo o globo.

Esta semana, vamos ver se as algas podem ser um bom substituto ao peixe na nossa alimentação, e como a nossa atividade física mudou em resultado do COVID-19.

Vamos aos estudos.

 

A alternativa sustentável ao peixe

Os mais versados nos factos mais básicos sobre nutrição já saberão que muitos tipos de peixe são quer uma boa fonte de proteína, quer de ómega-3, um ácido gordo usado em diversos processos pelo organismo. E, se prestas atenção aos temas ambientais, poderás já saber que a pesca excessiva é um dos grandes problemas que afeta presentemente os nossos oceanos.

O estudo de que tratamos afirma ter encontrado uma forma de obter os nutrientes essenciais sem necessidade de apanhar um único peixe, contribuindo para ajudar o planeta.1 De acordo com os investigadores, as microalgas têm vindo a ser estudadas desde há anos – e mesmo consumidas – devido às suas muitas qualidades nutricionais.

Este novo estudo, no entanto, defende adicionalmente que poderiam ser uma excelente opção para substituir algum do peixe que comemos. Isto porque a cultura de algas ocupa muito menos espaço que a cultura piscícola, resulta mesmo em solos inférteis e, segundo a descoberta deste mesmo estudo, os efeitos ambientais, em relação à quantidade de ómega-3 obtida, são muito mais ligeiros para as microalgas que para o peixe.

Portanto, vais ponderar pôr o salmão de parte pelas algas? Ainda que não as vás conseguir encontrar no talho, adicionar microalgas como a clorela ou a espirulina ao teu batido de proteína é uma forma fantástica de aumentares a tua dose de ómega-3.

 

Qual é o impacto do COVID-19 nos nossos níveis de atividade?

À medida que os ginásios recomeçam a abrir, e que as possibilidades de voltar a jogar umas "futeboladas" começam a voltar, a vida parece retornar a alguma normalidade.

Contudo, é um facto que algumas pessoas podem não se sentir inteiramente preparadas para voltar aos pesos com toda a força, ou a uma sessão dura de treino desportivo.

E, de acordo com alguns novos estudos, não são casos raros.

Não será provavelmente nenhuma surpresa que um estudo sobre os níveis de atividade durante a pandemia haja mostrado que muitas pessoas estejam muito menos fisicamente ativas, ultimamente. 2 O declínio mais abrupto nos níveis de atividade verificou-se especificamente nos homens e adultos mais jovens, de acordo com o estudo.

A boa notícia é que 75% dos adultos no Reino Unido atingiu as recomendações da Organização Mundial de Saúde relativamente ao número de minutos de atividade semanais. O fenómeno mais estranho é que, embora os homens e as pessoas mais jovens constituíssem os grupos mais ativos antes da pandemia, isto inverteu-se, e as mulheres e pessoas mais velhas revelaram-se as mais ativas durante o confinamento.

Esta reviravolta é curiosa, mas pode dever-se ao facto de que algumas pessoas têm tido mais tempo para dedicar ao exercício, enquanto para outras este não tem sido uma prioridade.

 

Mensagem Final

É inevitável que a tua rotina de exercício tenha mudado nos últimos meses, mas serás muito provavelmente capaz de voltar rapidamente à boa forma. Será interessante ver se as pessoas com mais tempo em mãos serão capazes de manter as rotinas criadas durante o confinamento, e estamos certamente interessados em ver os progressos feitos, assim que todos estivermos de volta ao ginásio.

Quanto a comer algas, os benefícios parecem ser numerosos, tanto para nós como para o ambiente, por isso não deixaremos de as usar para polvilhar os batidos ou as papas de aveia de quando em quando…

 

 

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Traduzido por Hermano Moura

Os nossos artigos têm propósitos unicamente informativos e educativos e não devem ser usados como conselho médico. Se tem alguma preocupação, consulte um profissional de saúde antes de tomar suplementos nutricionais ou introduzir quaisquer alterações significativas na sua dieta.

1. Schade, S., Stangl, G.I. & Meier, T. Distinct microalgae species for food—part 2: comparative life cycle assessment of microalgae and fish for eicosapentaenoic acid (EPA), docosahexaenoic acid (DHA), and protein. J Appl Phycol (2020).

2. Smith, L., Jacob, L., Butler, L., Schuch, F., Barnett, Y., Grabovac, I., … & Abufaraj, M. (2020). Prevalence and correlates of physical activity in a sample of UK adults observing social distancing during the COVID-19 pandemic. BMJ Open Sport & Exercise Medicine, 6(1), e000850.

Evangeline tem uma larga experiência em desportos de competição desde tenra idade. Por exemplo, a sua experiência como instrutora de vela RYA ensinou-lhe o quão importante é cuidar da sua alimentação para um rendimento de topo em desportos extremos e de endurance. Este foco na alimentação permitiu-lhe atingir o estatuto de capitã da equipa olímpica do Reino Unido e treinar a equipa da sua universidade.

Nos seus tempos livres, a Evangeline adora correr maratonas. Ao fim de semana irás encontrá-la a fazer desportos aquáticos ou escalada. Ao anoitecer opta por sessões de treino de alta intensidade ou um treino de squats antes de comer uma bela refeição picante com muitas verduras - yum!

Descobre mais da experiência da Evangeline aqui.

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